
E qual não é a alegria de um leitor quando se depara com um livro que lhe suscita emoções e reações novas! Tive a felicidade de vivenciar esse sentimento na leitura do livro “Os Trabalhadores do Mar”, de Victor Hugo, uma obra de transformação, do tipo em que o leitor jamais sai incólume, jamais esquece, jamais se lembra sem emoção e prazer. Sim, é um texto de prazer, pois, como diz Roland Barthes, texto de prazer é aquele que contenta, enche, dá euforia, típico do “escritor que tem na letra seu prazer”. Prazer que vem da beleza, da filosofia viva e da presença da poesia na prosa, claro, já que provém de um dos maiores poetas de língua francesa.
Posso seguramente afirmar que este é um dos melhores livros que já li (e li muitos). A história é simples mas de uma moral que evidencia o que há de mais belo na humanidade. Se nos deparamos com a pergunta: O que é a virtude? Sem dúvida Victor Hugo tem as respostas, mas elas prescindem da sutileza de Trabalhadores do Mar.
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