Ultimo livro publicado em vida por Nietzsche é uma obra de maturidade. Como ele nos diz em seu ensaio autobiográfico Ecce homo: ... nada existe de mais rico em substância, mais independente, mais demolidor, de mais malvado. Estas três qualificações o define radicalmente, fazendo de Crepúsculo dos Ídolos uma obra de exceção porque dá voz a esta composição tão caracteristicamente nietzschiana entre destruição e renovação. O seu subtítulo aponta para o sentido mais originário desta composição: Como filosofar com o martelo. O martelo quebra a rigidez com que os ídolos (a verdade em suas múltiplas facetas) buscam se conformar de uma vez por todas. Ao quebrar esta rigidez, ele não aniquila simplesmente o que antes estava já constituído, mas devolve-lhe sua vitalidade e sua graça
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
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