segunda-feira, 23 de agosto de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
Christopher Paolini - Eragon - A Herança
sábado, 13 de fevereiro de 2010
O Preço do Poder - Sidney Sheldon
Luís Vaz de Camões - A Morte de D. Antônio de Noronha
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Victor Hugo - O Corcunda de Notre Dame
Jose Saramago - Memorial do Convento
Platão - Fedro
Dan Brown - O Simbolo Perdido (Livro completamente revisado)
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Heterônimo de Fernando Pessoa - Poemas Completos de Alberto Caeiro
Poemas Completos traz um prefácio de Ricardo Reis (outro heterônimo de Fernando Pessoa) que salienta o seguinte:
“Ignorante da vida e quase ignorante das letras, quase sem convívio nem cultura, fez Caeiro a sua obra por um progresso imperceptível e profundo, como aquele que dirige, através das consciências inconscientes dos homens, o desenvolvimento lógico das civilizações. Foi um progresso de sensações, ou, antes, de maneiras de as ter, e uma evolução íntima de pensamentos derivados de tais sensações progressivas. Por uma intuição sobre-humana, como aquelas que fundam religiões para sempre, porém a que não assenta o título de religiosa, por isso que como o sol e a chuva, repugna toda a religião e toda a metafísica, este homem descobriu o mundo sem pensar nele, e criou um conceito do universo que não contém meras interpretações. Pensei, quando primeiro me foi entregada a empresa de prefaciar estes livros, em fazer um largo estudo, crítico e excursivo, sobre a obra de Caeiro e a sua natureza e destino fatal. Tentei com abundância escrevê-lo. Porém não pude fazer estudo algum que me satisfizesse. Não se pode comentar, porque se não pode pensar, o que é directo, como o céu e a terra; pode tão-somente ver-se e sentir-se. Toda obra fala por si, [...] quem não entende não pode entender, e não há pois que explicar-lhe.”
Cervantes - Novelas Exemplares
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Rene Descartes - Meditações metafísicas
Sidney Sheldon - O reverso da medalha
Sthephen King - O caminho do tio Otto
A partir daí, deu-se inicio à consagrada carreira do escritor, que lançou outras obras primas como O Iluminado, A Dança da Morte, A Coisa, O Cemitério, dentre outros…
Kafka - Uma velha pagina
Oscar Wilde - A esfinge sem segredo
Nicolau Maquiavel - Escritos Políticos Arte da Guerra
Victor Hugo - Os Miseraveis
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Friedrich Nietzsche - Genealogia da Moral
O livro se divide em três dissertações que tratam respectivamente da origem dos conceitos bom e mau, da culpa, má consciência e coisas afins, e por último do valor do ideal ascético.
Na primeira dissertação Nietzsche irá desenvolver a idéia já apresentada em Humano, Demasiado Humano e Para além do Bem e do Mal de que existe uma dupla origem para nossos juízos de valor, resultante de duas formas distintas de avaliar a vida: a moral dos senhores e a moral dos escravos.
A moral dos senhores, que afirma a vida, elabora seu conceito bom a partir de si mesma, ?Eu sou bom, eu sou belo, eu sou forte?. Em oposição cria o conceito ruim para tudo aquilo que é baixo, vulgar, plebeu. Já a moral dos escravos nasce do ressentimento, é sempre uma reação ao que lhe vem de fora. Sendo assim seu conceito original é mal, para designar todo não-eu e com uma lógica surpreendente infere: ele é mal, logo eu sou bom.
Durante longo tempo essa dupla forma de avaliar conviveu na história até a revolta dos escravos na moral, que começa com o povo judeu e segue adiante com o cristianismo, que irá consolidar a vitória da moral dos escravos como a única moral.
Fernando Pessoa - Mensagem
Cervantes - Don quixote vol1
Um dos escritores de maior repercussão na literatura universal, Miguel de Cervantes criou com Dom Quixote (1605) uma das obras-primas da literatura de todos os tempos: com ela nasceu o romance moderno e seu herói tornou-se o arquétipo do idealista a qualquer preço.
Dom Quixote teve seis edições no mesmo ano de sua publicação. Traduzido para o inglês e o francês, foi amplamente difundido em toda parte, até se tornar um dos mais lidos romances em todo o mundo.
Depois da Bíblia, El ingenioso hidalgo don Quijote de la Mancha é um dos livros mais traduzidos da literatura mundial.
O idealismo da cavalaria e do realismo renascentista e picaresco são simbolizados nos dois personagens centrais. Dom Quixote representa o lado espiritual, sublime e nobre da natureza humana; Sancho Pança, o aspecto materialista, rude, animal.
Nossa tradução, em dois volumes, é a dos Viscondes de Castilho e Azevedo, com ilustrações de Gustave Doré.
Na província da Mancha, na Espanha, vive um fidalgo que, de tanto ler histórias de cavaleiros medievais, confunde fantasia e realidade e sai pelo mundo acreditando ser um deles. É acompanhado em suas aventuras por Sancho Pança, seu fiel escudeiro, que tem uma visão prática das coisas, mas é fascinado pela imaginação de seu amo.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Edgar Allan Poe - O retrato oval
O château em que meu criado se aventurara a forçar entrada, em vez de me deixar, em minha desesperadora condição de ferido, passar uma noite ao relento, era um daqueles amontoados de soturnidade e grandeza misturadas que por muito tempo carranquearam entre os Apeninos, tanto na realidade quanto na imaginação da Sra. Radcliffe. Ao que tudo indicava, fora abandonado havia pouco e temporariamente. Acomodamo-nos num dos quartos menores e menos suntuosamente mobiliados, que ficava num remoto torreão do edifício. Sua decoração era rica, porém esfarrapada e antiga. As paredes estavam forradas com tapeçarias e ornadas com diversos e multiformes troféus heráldicos, juntamente com um número inusual de espirituosas pinturas modernas em molduras de ricos arabescos dourados. Por essas pinturas, que pendiam das paredes não só de suas principais superfícies, mas de muitos recessos que a arquitetura bizarra do château fez necessários; por essas pinturas meu delírio incipiente, talvez, fizera-me tomar interesse profundo; de modo que ordenei a Pedro fechar os pesados postigos do quarto – visto que já era noite – acender as chamas de um alto candelabro que se encontrava à cabeceira de minha cama e abrir amplamente as cortinas franjadas de veludo negro que a envolviam. Desejei que tudo isso fosse feito para que pudesse abandonar-me, ao menos alternativamente, se não adormecesse, à contemplação das pinturas e à leitura atenta de um pequeno volume encontrado sobre o travesseiro, que se propunha a criticá-las e descrevê-las.
Augusto Cury - O Mestre da Vida
Em O Mestre da Vida, terceiro volume da coleção Análise da Inteligência de Cristo, Augusto Cury decifra as profundas mensagens deixadas por Jesus desde a sua prisão e o seu julgamento até a sua condenação à morte na cruz.
Lançando uma nova luz sobre as passagens mais comoventes da Bíblia, Cury nos faz redescobrir esse grande personagem que foi o divisor de águas da história da humanidade. Ele não usava armas nem tinha um exército atrás de si. Sua única arma eram suas palavras e atitudes. Quando falava, arrastava multidões, incendiava corações e destruía preconceitos.
Ao reafirmar suas convicções durante seu julgamento – sabendo que isso o levaria à morte –, Jesus provou que só tornamos nossa alma verdadeiramente livre quando somos fiéis às nossas crenças e agimos de acordo com o que nos faz felizes.
Enquanto seus inimigos estavam encerrados no cárcere da emoção, presos pelo ódio, pelo ciúme e pelo medo, o Mestre da Vida estava livre dentro de si.
Nunca uma pessoa foi tão humilhada e demonstrou tanta segurança quanto ele. As histórias que você encontrará aqui ensinam que não devemos ter medo de viver e, principalmente, que precisamos ter fé e esperança para superar os momentos difíceis de nossa existência.
Sidney Sheldon - A ira dos anjos
Os Lusíadas Camões
O renascimento literário atingiu seu ápice, em Portugal, durante o período conhecido como Classicismo, entre 1527 e 1580. O marco de seu início é o retorno a Portugal do poeta Sá de Miranda, que passara anos estudando na Itália, de onde traz as inovações dos poetas do Renascimento italiano, como o verso decassílabo e as posturas amorosas do Doce stil nouvo.
Mas foi Luís de Camões, cuja vida se estende exatamente durante este período, quem aperfeiçoou, na Língua Portuguesa, as novas técnicas poéticas, criando poemas líricos que rivalizam em perfeição formal com os de Petrarca e um poema épico, Os Lusíadas, que, à imitação de Homero e Virgílio, traduz em verso toda a história do povo português e suas grandes conquistas, tomando, como motivo central, a descoberta do caminho marítimo para as Índias por Vasco da Gama em 1497/99.
Para cantar a história do povo português, em Os Lusíadas, Camões foi buscar na antigüidade clássica a forma adequada: o poema épico, gênero poético narrativo e grandiloqüente, desenvolvido pelos poetas da antigüidade para cantar a história de todo um povo.
A Ilíada e a Odisséia, atribuídas a Homero (Século VIII a. C), através da narração de episódios da Guerra de Tróia, contam as lendas e a história heróica do povo grego. Já a Eneida, de Virgílio (71 a 19 a.C.), através das aventuras do herói Enéas, apresenta a história da fundação de Roma e as origens do povo romano.
Ao compor o maior monumento poético da Língua Portuguesa, Os Lusíadas, publicado em 1572, Camões copia a estrutura narrativa da Odisséia de Homero, assim como versos da Eneida de Virgílio. Utiliza a estrofação em Oitava Rima, inventada pelo italiano Ariosto, que consiste em estrofes de oito versos, rimadas sempre da mesma forma: abababcc. A epopéia se compõe de 1102 dessas estrofes, ou 8816 versos, todos decassílabos, divididos em 10 cantos.